O Ministério da Saúde (MISAU) notificou esta terça-feira, 13 de julho de 2021, a ocorrência de dezassete (17) óbitos em pacientes infectados pelo novo coronavírus nas últimas 24h, situação que fez disparar para 1.013 (mil e treze) o número mortos como resultado da doença no País.
Em Comunicado de Imprensa de actualização diária de dados sobre a Covid-19 partilhado esta tarde (em anexo), o MISAU refere que dos 17 óbitos, nove (9) são do sexo feminino e oito (8) do sexo masculino, e que todos têm nacionalidade moçambicana, sendo que as suas idades variam dos 2 aos 88 anos.
Um (1) óbito foi declarado no dia 9, treze (13) no dia 12 e três (3) foram declarados no dia 13 de julho de 2021.
Novos casos de Covid-19: Mil trezentos e trinta e um (1.331) de um total de 4.327 amostras suspeitas testadas nas últimas 24 horas.
Dos novos casos (581) são de nacionalidade moçambicana e setecentos e cinquenta (750) são de nacionalidade ainda por identificar; setecentos e vinte e cinco (725) do sexo feminino (54.5%) e seiscentos e seis (606) do sexo masculino (45.5%). Todos os novos casos resultam de transmissão local.
De acordo com o comunicado do MISAU, a Cidade de Maputo registou quinhentos e sessenta e sete (567) casos, correspondendo a 42.6% do total dos casos novos hoje reportados em todo o país e uma taxa de positividade de 37.1%, seguida pela Província de Tete com duzentos e vinte e três (223) casos, o equivalente a 16.8% do total de casos novos e uma taxa de positividade de 28.1%
Em todo País, a Taxa de Positividade nas últimas 24h foi de 30.8%, enquanto que a Taxa de Positividade Acumulada é de 14.2%.
Cumulativo de casos positivos: 91.886
Pessoas em quarentena: 2.992
Contactos de casos positivos em seguimento: 1.379
Novos internamentos: 59 (372 pacientes estão actualmente nos Centros de Internamento de COVID-19 e em outras Unidades Hospitalares, sendo que 69.6% destes pacientes encontra-se na Cidade de Maputo).
Altas hospitalares: 44
Pacientes recuperados: 331
Casos activos: 16.658
MISAU-DCI
Moçambique está a enfrentar desde junho, a terceira vaga da pandemia da COVID-19.
Só nos primeiros sete dias do corrente mês, o nosso País já registou pouco mais de 7.081 (sete mil oitenta e um) casos de COVID-19 e 56 (cinquenta e seis) óbitos. Esta situação levou o Ministério da Saúde a emitir, em conferência de imprensa concedida pelo ministro Armindo Tiago, uma mensagem de alerta e apelo à sociedade para um mais eficaz cumprimento das medidas de prevenção
“A situação que vivemos nestes primeiros dias do mês de Julho é mais grave que aquela verificada no início do mês de Janeiro”, começou por dizer Armindo Tiago, que acrescentou que “no mês de Junho foram registados seis vezes mais casos e duas vezes mais óbitos que no mês de Maio. Assim, o número de casos e óbitos que registamos nestes primeiros dias de Julho confirmam a tendência do aumento crítico da transmissão do novo coronavírus em Moçambique”.
Moçambique usa cinco indicadores para monitorar a pandemia e, estes, segundo o ministro da saúde, mostram um agravamento progressivo em todas as províncias do país, sendo que a Cidade de Maputo e, as Províncias de Maputo, Sofala, Manica e Tete têm alguns indicadores no nível vermelho, que é o nível mais alto de alerta.
Mais ainda: na África do Sul, Botswana, Namíbia, Zimbabwe e Zâmbia, países da região, onde a terceira vaga iniciou mais cedo que em Moçambique, vive-se actualmente uma situação epidemiológica e social dramática, caracterizada não só pelo aumento do número de casos, internamentos e óbitos, mas também de escassez de oxigénio para pacientes que necessitem de ser internados, registando-se óbitos, não apenas nos doentes mais graves, mas também em alguns doentes com sintomatologia inicialmente moderada.
De acordo com o ministro da saúde, os dados do nosso País, referentes às últimas semanas e a situação vivida nos países da região indicam que em Moçambique, esta terceira vaga será mais grave que as duas primeiras.
“Se a tendência actual de agravamento perdurar, poderemos atravessar a uma situação dramática nas próximas semanas, com um número incomportável de casos, internamentos e óbitos por COVID-19. A nossa capacidade de internamento e de provisão de oxigénio para o tratamento de doentes poderá ficar esgotada em algumas províncias”, alertou Armindo Tiago.
O Ministério da Saúde (MISAU), distinguiu na manhã desta quarta-feira, 07 de Julho de 2021, os funcionários do sector, de nível central, pelo seu zelo, profissionalismo e dedicação ao trabalho.
Ao todo foram 22 (vinte e dois) funcionários e a sua distinção esteve inserida alusiva ao Dia Internacional da Função Pública, celebrado a 23 de junho último, abrangeu funcionários que tiveram a classificação de excelente, na avaliação de desempenho de 2020, tendo pelo facto, sido agraciados com diplomas de honra e um brinde.
O evento de premiação dos melhores funcionários do MISAU foi orientado pelo ministro da saúde, Armindo Tiago, que não só saudou aos funcionários que mais se evidenciaram em 2020, mas a todos os outros da instituição, pelo desempenho que têm vindo a registar no dia-a-dia, pela causa da saúde dos moçambicanos.
“Que esta premiação sirva de inspiração para os demais funcionários e Agentes do Estado, no nosso sector e na Função Pública no geral”, disse Armindo Tiago que encorajou os premiados, no sentido de continuarem a pautar pela excelência no exercício das suas actividades sem esquecerem das medidas de prevenção da COVID-19.
“Por isso há necessidade de reforçar a observância das medidas emanadas pelo Governo no âmbito da prevenção da propagação da COVID-19”.
Este ano, ao nível do MISAU, o Dia Internacional da Função Pública que decorreu sob o lema: “Construção da África que Almejamos através da adopção de uma Cultura Ética que Apoie uma Liderança Orientada por Objectivos no contexto de Crises” e, a premiação, aconteceram sem as tradicionais actividades, por causa da pandemia.
A efeméride foi instituída pelas Nações Unidas, em 2011, como forma de proporcionar ao mundo uma oportunidade de reflectir sobre o serviço público e o seu papel no desenvolvimento.
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