Maputo, 4 de Maio de 2021 – A Campanha de Vacinação contra o novo coronavírus (COVID-19), em Moçambique segue com a execução da 2ª Fase.
Por enquanto, e de acordo com o Plano Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde (MISAU), apenas grupos prioritários e certas faixas de idade estão a ser
imunizados contra a doença.
De entre os grupos prioritários constam os Jornalistas, que pela natureza da sua profissão estão diariamente expostos ao vírus causador da COVID-19.
Veja comunicado de imprensa em anexo.
O país acolhe, a partir de amanhã, 30 de Abril, até Novembro do corrente ano, o Inquérito Nacional sobre o Impacto do HIV e SIDA em Moçambique (INSIDA).
O INSIDA é um inquérito de base comunitária, cujo objectivo principal é avaliar o impacto dos serviços de prevenção, cuidados e tratamento. Este inquérito irá abranger 11,058 agregados familiares, de onde serão entrevistados 23,877 indivíduos, e testadas para o HIV cerca de 19,006 pessoas, de 15 e mais anos de vida.
O lançamento do inquérito terá lugar esta sexta-feira, 30 de Abril, pelas 08h30 no campo de futebol do bairro 9, na Cidade de Xai-Xai, Província de Gaza, e será dirigido por Sua Excelência Prof. Doutor Armindo Daniel Tiago, Ministro da Saúde.
O acto contará com a presença da Governadora da Província de Gaza, o Presidente do Município de Xai-Xai, colaboradores e parceiros do inquérito, designadamente o CNCS, INE, CDC e ICAP.
O Inquérito irá decorrer em duas fases, sendo que a primeira irá abranger 6 províncias, nomeadamente: Maputo Cidade e Província, Gaza, Inhambane, Sofala e Manica
O anúncio foi feito esta segunda-feira, 26 de abril, em Maputo, pela Associação para o Fundo da Malária, durante a I Conferência Nacional de Doadores para a Luta Contra a Malária em Moçambique, evento que esteve associado ao Dia Mundial de Luta contra a Malária, assinalado no último domingo, 25.
O valor resulta de doações feitas por entidades empresarias que operam no país, que acederem aos apelos da Associação para o Fundo da Malária, criada para mobilizar recursos para apoiar o governo, através do sector da saúde, no combate a esta doença.
Discursando na ocasião, o Primeiro-Ministro de Moçambique, Carlos Agostinho do Rosário, que dirigiu a cerimónia alusiva ao 25 de abril, enalteceu a iniciativa que culminou com a arrecadação do montante anunciado, tendo apelado para que mais contribuições sejam feitas, de modo que o país possa continuar a desencadear acções que visem a eradicação da malária, que continua a ser um problema de saúde pública e, a representar uma das principais causas de mortes em Moçambique.
O governante apontou algumas medidas de prevenção da malária, com destaque para a massificação do uso das redes mosquiteiras no seio das comunidades e o saneamento do meio.
O Ministro da Saúde, Armindo Tiago, por seu turno, disse que a celebração, este ano, do Dia Mundial de Luta contra a Malária, que tem como lema “Zero Malária- Estabeleça o Limite na Luta contra a Malária”, remete ao sector que dirige, a responsabilidade de estabelecer um limite, um prazo na luta contra a malaria, observando que o limite do MISAU é reduzir gradualmente a transmissão, reduzir o número de casos e óbitos resultantes desta doença no país.
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