É o maior máximo diário de casos positivos até aqui registado em Moçambique. O anterior máximo tinha sido de 1.687 e foi atingido no passado dia 12/07/21.
Dos novos casos hoje reportados, 1.993 são de nacionalidade moçambicana e 32 são estrangeiros; 1.091 do sexo feminino (53.9%) e 934 do sexo masculino (46.1%).
Todos os novos casos resultam de transmissão local, sendo que a Cidade de Maputo registou 865 casos (42.7% do total dos casos novos hoje reportados em todo o país) e uma taxa de positividade de 34.2%, seguida pela Província de Maputo com 684 casos (33.8% do total de casos novos) e uma taxa de positividade de 53.2%
A nível nacional, a Taxa de Positividade nas últimas 24 horas foi de 35.5%, enquanto que a Taxa de Positividade Acumulada é de 14.7%.
Internamentos
+106 novos internamentos.
Neste momento, 499 estão nos Centros de Internamento de COVID-19 e em outras Unidades Hospitalares (66.1% destes pacientes encontra-se na Cidade de Maputo).
Altas hospitalares
Total: 33 altas hospitalares.
Casos recuperados
1.144 casos totalmente recuperados da COVID-19; todos indivíduos de nacionalidade moçambicana.
Óbitos
+ 24 óbitos em pacientes infectados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas; 16 do sexo masculino e 8 do sexo feminino, todos de nacionalidade moçambicana e com idades entre os 31 e 86 anos. Dezoito (18) óbitos foram declarados na Sexta-feira,16/07 e 6, este Sábado, 17/07/21.
O País conta assim com um total de 1.099 óbitos devido à COVID-19.
Casos activos
Total: 20.780 casos activos.
MISAU-DCI
O Ministério da Saúde (MISAU) notificou esta terça-feira, 13 de julho de 2021, a ocorrência de dezassete (17) óbitos em pacientes infectados pelo novo coronavírus nas últimas 24h, situação que fez disparar para 1.013 (mil e treze) o número mortos como resultado da doença no País.
Em Comunicado de Imprensa de actualização diária de dados sobre a Covid-19 partilhado esta tarde (em anexo), o MISAU refere que dos 17 óbitos, nove (9) são do sexo feminino e oito (8) do sexo masculino, e que todos têm nacionalidade moçambicana, sendo que as suas idades variam dos 2 aos 88 anos.
Um (1) óbito foi declarado no dia 9, treze (13) no dia 12 e três (3) foram declarados no dia 13 de julho de 2021.
Novos casos de Covid-19: Mil trezentos e trinta e um (1.331) de um total de 4.327 amostras suspeitas testadas nas últimas 24 horas.
Dos novos casos (581) são de nacionalidade moçambicana e setecentos e cinquenta (750) são de nacionalidade ainda por identificar; setecentos e vinte e cinco (725) do sexo feminino (54.5%) e seiscentos e seis (606) do sexo masculino (45.5%). Todos os novos casos resultam de transmissão local.
De acordo com o comunicado do MISAU, a Cidade de Maputo registou quinhentos e sessenta e sete (567) casos, correspondendo a 42.6% do total dos casos novos hoje reportados em todo o país e uma taxa de positividade de 37.1%, seguida pela Província de Tete com duzentos e vinte e três (223) casos, o equivalente a 16.8% do total de casos novos e uma taxa de positividade de 28.1%
Em todo País, a Taxa de Positividade nas últimas 24h foi de 30.8%, enquanto que a Taxa de Positividade Acumulada é de 14.2%.
Cumulativo de casos positivos: 91.886
Pessoas em quarentena: 2.992
Contactos de casos positivos em seguimento: 1.379
Novos internamentos: 59 (372 pacientes estão actualmente nos Centros de Internamento de COVID-19 e em outras Unidades Hospitalares, sendo que 69.6% destes pacientes encontra-se na Cidade de Maputo).
Altas hospitalares: 44
Pacientes recuperados: 331
Casos activos: 16.658
MISAU-DCI
Moçambique está a enfrentar desde junho, a terceira vaga da pandemia da COVID-19.
Só nos primeiros sete dias do corrente mês, o nosso País já registou pouco mais de 7.081 (sete mil oitenta e um) casos de COVID-19 e 56 (cinquenta e seis) óbitos. Esta situação levou o Ministério da Saúde a emitir, em conferência de imprensa concedida pelo ministro Armindo Tiago, uma mensagem de alerta e apelo à sociedade para um mais eficaz cumprimento das medidas de prevenção
“A situação que vivemos nestes primeiros dias do mês de Julho é mais grave que aquela verificada no início do mês de Janeiro”, começou por dizer Armindo Tiago, que acrescentou que “no mês de Junho foram registados seis vezes mais casos e duas vezes mais óbitos que no mês de Maio. Assim, o número de casos e óbitos que registamos nestes primeiros dias de Julho confirmam a tendência do aumento crítico da transmissão do novo coronavírus em Moçambique”.
Moçambique usa cinco indicadores para monitorar a pandemia e, estes, segundo o ministro da saúde, mostram um agravamento progressivo em todas as províncias do país, sendo que a Cidade de Maputo e, as Províncias de Maputo, Sofala, Manica e Tete têm alguns indicadores no nível vermelho, que é o nível mais alto de alerta.
Mais ainda: na África do Sul, Botswana, Namíbia, Zimbabwe e Zâmbia, países da região, onde a terceira vaga iniciou mais cedo que em Moçambique, vive-se actualmente uma situação epidemiológica e social dramática, caracterizada não só pelo aumento do número de casos, internamentos e óbitos, mas também de escassez de oxigénio para pacientes que necessitem de ser internados, registando-se óbitos, não apenas nos doentes mais graves, mas também em alguns doentes com sintomatologia inicialmente moderada.
De acordo com o ministro da saúde, os dados do nosso País, referentes às últimas semanas e a situação vivida nos países da região indicam que em Moçambique, esta terceira vaga será mais grave que as duas primeiras.
“Se a tendência actual de agravamento perdurar, poderemos atravessar a uma situação dramática nas próximas semanas, com um número incomportável de casos, internamentos e óbitos por COVID-19. A nossa capacidade de internamento e de provisão de oxigénio para o tratamento de doentes poderá ficar esgotada em algumas províncias”, alertou Armindo Tiago.