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O Ministério da Saúde (MISAU), Televisão de Moçambique (TVM-EP) e a BDQ Produções, assinaram na tarde desta quarta-feira, (12,04) em Maputo, um memorando de entendimento com vista a operacionalizar o leilão de angariação de fundos para a reabilitação do Hospital Central da Beira (HCB), na Província de Sofala, destruído em 2019 pelo Ciclone IDAI.
O memorando assinado pelo Ministro da Saúde, Armindo Tiago, pelo PCA da TVM, Élio Jonasse, e pelo Director Geral da BDQ, Belmiro Quive, está inserido na iniciativa promovida pelo futebolista internacional moçambicano, Reinildo Mandava, que milita no gigante europeu Atlético de Madrid, a Fundação do clubeAtlético e a ONG portuguesa Helth4Moz.
Intervindo no acto, o ministro da saúde, Armindo Tiago, desejou a continuação de uma óptima recuperação da lesão ao Reinildo Mandava, mentor da iniciativa, como referido anteriormente.
Por outro lado, destacou a necessidade de melhoria contínua das condições de atendimento nas Unidades Sanitárias do país, com vista ao alcance dos objectivos de desenvolvimento sustentável.
Em relação à iniciativa, Tiago referiu que o compromisso do sector da saúde passará por representar os interesses do HCB perante os parceiros, tendo em conta a dimensão internacional que esta iniciativa atingiu. “Iremos garantir que as actividades desenvolvidas no quadro deste memorando correspondam ao respectivo objecto, e que não firam os princípios éticos plasmados nos normativos do sector da Saúde”.
O dirigente referiu ainda que o sector da saúde pautará pela determinação e persistência na procura conjunta de soluções para reerguer o Hospital Central da Beira e dotá-lo de condições, quer em meios humanos, quer infraestruturais e tecnológicos, para que cumpra com a sua função primária.
Por seu turno o PCA da TVM, Élio Jonasse, enalteceu a abertura do MISAU para abraçar a causa, tendo garantido que a instituição que dirige irá honrar com os objectivos preconizados, designadamente a cobertura jornalística, produção e divulgação dos actos relevantes do leilão, desde a sua operacionalização.
Reinildo Isnard Mandava é um futebolista moçambicano, natural da província de Sofala que atua como lateral-esquerdo para o Club Atlético de Madrid.
Testemunharam o acto da assinatura do Memorando de Entendimento, o Director Nacional Adjunto na Direcção Nacional de Planificação e Cooperação, Ivan Manhiça, Felicidade Sebastião Sitóe, Chefe de Departamento Central para a Área de Administração das Unidades Sanitárias, na Direcção Nacional de Assistência Médica (DNAM), o Administrador Executivo da TVM-E.P., Sérgio Marcos, entre outros convidados.
Sua Excelência Armindo Daniel Tiago, ministro da Saúde, disse hoje (3 de Abril) na Suíça, que Moçambique vai consolidar as conquistas alcançadas na luta contra a pandemia da COVID-19, por forma a dar mais resiliência e fortalecer cada vez mais o sector.
O governante, que falava na Mesa Redonda sobre COVID-19, enquadrada no 5º Fórum Global sobre Recursos Humanos para a Saúde, que hoje iniciou naquele país europeu, disse que a forma como o país lidou com a COVID-19 deixou lições importantes que permitem traçar estratégias para consolidar os ganhos.
“Para Moçambique, a pandemia da COVD-19 foi considerada uma janela de oportunidade e, portanto, há um reconhecimento geral sobre a necessidade de sustentar os ganhos e conquistas em termos de maximizar a implementação de normas legais para garantir agilidade na contratação de recursos em emergências; Sustentar os ganhos e conquistas em termos de solidariedade interna e externa em mobilização de recursos e seu uso racional; Continuar a implementar o Programa Nacional de Formação de Profissionais de Saúde usando plataformas digitais, para reduzir a escassez de recursos humanos; e, Fortalecimento do Sistema Comunitário de Saúde aumentando o número de postos e agentes comunitários de saúde de nove a 20 mil”.
O ministro destacou ainda o facto de Moçambique ter enfrentado a COVID-19 partindo de um contexto de “escassez de recursos humanos e protecção, limitação de recursos financeiros, e acesso limitado aos cuidados de saúde” salientando o compromisso político adoptado que possibilitou a tomada de medidas de resposta para cada um dos três desafios.
Para responder ao desafio da escassez de recursos humanos, o ministro destacou “a aprovação de normas legais para assegurar a flexibilidade na contratação de recursos humanos adicionais em emergência” e a “criação de Unidades de Tratamento em todos os níveis para garantir a continuidade do serviço, reduzir transmissão intra-hospitalar e garantir a protecção adequada dos profissionais de saúde".
Por outro lado, "para resolver a questão dos recursos financeiros limitados, foram tomadas as seguintes acções: alto comprometimento político e liderança, que resultaram na mobilização de recusrso financeiros do Governo, Sector Privado e Parceiros; Implementou-se uma acção multissectorial coordenada, reduzindo a pressão financeira sobre o orçamento do Ministro da Saúde” exemplificou.
O Fórum Global sobre Recursos Humanos para a Saúde, decorre sob o lema "Proteger, Salvaguardar e Investir na Saúde e Cuidados da Força Laboral" e termina na quarta-feira (5 de Abril corrente).
MISAU DCI
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