Sua Excelência Ilesh Jani, Vice-Ministro da Saúde, participa, a partir de hoje, 25 de Setembro, em Viena, capital da Áustria, na 67ª Sessão da Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

A decorrer até o dia 29, a Conferência da AIEA vai juntar altos funcionários da organização e representantes dos Estados-Membros, com o objectivo de debater as resoluções para o uso pacífico da energia nuclear, nas áreas de salvaguardas, tecnologia nuclear e ciências aplicadas, e emergência nuclear.

Em paralelo à Conferência, vai, também, decorrer um fórum científico sobre tópicos relacionados à tecnologia e ciência nuclear.

A AIEA, uma instituição de caris internacional autônoma ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), foi criada em 1957 e tem como principais objetivos: a promoção do uso pacífico e seguro da energia atômica em todo mundo; o incentivo à redução do uso da energia atômica para fins militares como, por exemplo, a fabricação de bombas atômicas; o auxílio aos Estados-Membros para a melhoria das capacidades científicas e tecnológicas em aplicações pacíficas da energia atômica; a promoção, entre os Estados-Membros, da utilização de técnicas nucleares voltadas para o desenvolvimento sustentável; e a promoção do desenvolvimento de programas voltados para a segurança e protecção de pessoas e do meio ambiente, contra os efeitos nocivos da radiação nuclear.

Delegação do MISAU em Nova York para três reuniões de Alto Nível da área de Saúde
Integrando uma delegação chefiada por Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República, que participou na 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, evento havido em Nova York, nos Estados Unidos da América, Sua Excelência Ilesh Jani, Vice-Ministro da Saúde, A cidade de Nova York, nos Estados Unidos da América (EUA), participou, entre os dias 20 a 22 de Setembro, em três reuniões de Alto Nível para a área de Saúde, designadamente, reunião sobre a Prevenção, Preparação e Resposta a Pandemias; Cobertura Universal dos Serviços de Saúde e; Reunião de Alto Nível sobre a Luta contra a Tuberculose.

Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República, dirigiu ontem (14), a cerimónia de inauguração do Hospital Provincial de Lichinga, após obras de reabilitação, ampliação e requalificação, para melhorar a qualidade de serviços de saúde na província do Niassa, no âmbito do compromisso do Governo, de garantir serviços de saúde acessíveis e de qualidade aos moçambicanos.
" A reabilitação desta unidade sanitária responde a uma promessa que fiz em 2018 numa visita-surpresa. O povo falou-me do tipo de atendimento e de outras situações por que passava na altura, e resolvi fazer uma visita-surpresa. Não gostei do que ouvi e vi, incluindo o estado do próprio estabelecimento. Não senti que estava perante um hospital provincial. Imediatamente, orientei que o hospital fosse reabilitado, ampliado, modernizado e apetrechado a médio prazo", disse o Chefe do Estado na sua intervenção, por ocasião do evento de inauguração.

A unidade sanitária passou a dispor entre outros, de serviços de urgência, maternidade, bloco operatório, consulta externa, fisioterapia, pediatria, tomografia TAC, produção e canalização de oxigénio.

Filipe Nyusi, que efectuou, igualmente, a entrega às autoridades de saúde locais, de uma ambulância devidamente equipada, orientou o sector e aos utentes, a preservarem a infraestrutura e a fazerem bom uso da mesma, tendo garantido que o seu executivo continuará a tudo fazer para que os moçambicanos tenham acesso a serviços de saúde de qualidade e cada vez mais próximos.

Construído, de raiz, em 1937, o Hospital Provincial de Lichinga conta agora com mais de 300 camas, empregando 1.050 profissionais de saúde, 23 dos quais especialistas.

Testemunharam o acto de inauguração do Hospital Provincial de Lichinga, Sua Excelência Prof. Doutor, Armindo Daniel Tiago, Ministro da Saúde, quadros do sector de nível central e local, Governadora de Niassa, Elina Judite da Rosa Victor Massengele, Secretária do Estado da província, Lina Maria da Silva Portugal, parceiros de cooperação entre outros convidados.

MISAU-DCI

O país recebeu nesta Segunda-feira, 11 de Setembro, 15 mil doses de vacina antirrábica para humanos, uma doação do Governo da República Federativa do Brasil, através da sua Embaixada em Moçambique.

A cerimónia de entrega do donativo de vacinas teve lugar no Ministério da Saúde, em Maputo, e foi dirigida pelo Ministro da Saúde, Armindo Tiago. Testemunharam o evento o Representante da OMS em Moçambique, Severin Von XYLANDER, o Embaixador do Brasil em Moçambique, Carlos Puente, a Directora Nacional Adjunta de Saúde Pública, Benigna Matsinhe, e demais convidados.

As 15.000 doses de vacina antirrábica doadas pelo Governo Brasileiro resultam da solicitação feita pelo Governo Moçambicano através do Ministério da Saúde para fazer face à demanda desta vacina nas Unidades Sanitárias e nos Centros de Exames Médicos para a administração a todos pacientes vítimas de mordeduras por animais suspeitos de serem portadores de vírus de Raiva.

 

 

Intervindo na ocasião, Armindo Tiago referiu que a raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao homem através de mordida ou arranhão de animais e afecta mais de 150 países, causando mais de 55.000 mortes anualmente, ao nível global. As crianças dos 5 aos 14 anos têm sido as mais afectadas.

Por isso, de acordo com o dirigente máximo da Saúde, “é importante uma abordagem de saúde única, pois ela garante o envolvimento de múltiplos sectores e comunidades locais para o sucesso das acções preventivas, como, por exemplo, a vacinação em massa de cães.
Refira-se que em Moçambique, só no primeiro semestre de 2023, foram registadas cerca de 9 mil mordeduras por animais, contra cerca de onze mil e quinhentas mordeduras em igual período de 2022, o que representa uma redução em cerca 21%. O número de óbitos foi de nove nos dois períodos.

"Estas vacinas irão contribuir para garantir que todos os moçambicanos tenham acesso à Profilaxia Pós Exposição (PEP), incluindo a esta vacina que é o único tratamento disponível para esta doença mortal", disse o Representante da OMS.

O Embaixador do Brasil, Carlos Puente, por seu turno, afirmou que esta doação resulta das boas relações que o Brasil tem com Moçambique, sobretudo na área de saúde.

MISAU-DCI