Assembleia da República doa três milhões e cem mil meticais ao Governo
O valor resulta de contribuições feitas pelos deputados das três bancadas que compõe o parlamento Moçambicano.
Os mandatários do povo eleitos pela lista do Partido Frelimo descontaram quatro dias de salário, enquanto que os da Renamo e MDM apoiaram com três dias de salário, cada deputado.
O acto da entrega da contribuição dos parlamentares, ao governo, teve lugar na tarde desta Segunda-feira, (04), na Assembleia da República (AR).
Esperança Bias, Presidente da AR, que falou em nome dos 250 deputados, referiu na sua intervenção, que os deputados decidiram descontar parte dos salários para apoiar o governo no combate à doença, por compreenderem a gravidade da mesma e por reconhecerem que, com a contribuição de todos podem ser minimizados os efeitos da Covid-19 no país.
Por seu turno, o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, lovou o gesto dos parlamentares e assegurou, em nome do governo, que o valor será usado de forma transparente e encaminhado para áreas prioritária da prevenção e combate à COVID-19.
Na Assembleia da República o Ministro da Saúde fazia-se acompanhar pela Directora Nacional Adjunta de Assistência Médica, Elenia Macamo.
Os hospitais do país passarão a contar com um sistema informatizado de gestão hospitalar.
A informação foi avançada hoje, (04/05) pelo Ministro da Saúde, Armindo Tiago durante uma visita efectuada ao Hospital Central de Maputo onde de perto, foi-se inteirar dos prejuízos causados pelo incêndio que na manhã deste sábado, consumiu por completo, parte do arquivo clínico intermediário daquela unidade hospitalar.
Sem precisar datas concretas, o titular do pelouro da saúde deu exemplo do Hospital Central de Quelimane que já possui um sistema de gestão hospitalar informatizado, tendo avançado que decorre neste momento a instalação de um igual no Hospital Central de Maputo.
“Temos no país, hospitais com sistemas informatizados, sobretudo o Hospital Central de Quelimane que já é totalmente digitalizado. Para o caso do Hospital Central de Maputo, já iniciamos a informatização dos processos clínicos e achamos que dentro de pouco tempo estará concluído, porém, este incêndio coloca-nos o desafio de acelerar ainda mais o projecto, mas isso dependerá do volume dos processos e da capacidade técnica instalada". Avançou o Ministro.
Questionado sobre o que terá estado por detrás do incêndio , o dirigente foi cauteloso e disse ser prematuro avançar-se com qualquer tipo de informação, mas explicou estar a decorrer um trabalho de perícia com vista a se apurar as reais causas, tendo garantido fornecer o relatório em menos de 15 dias.
Recorde-se que o incêndio cujas causas ainda são desconhecidas, destruiu parte considerável do arquivo clínico intermediário do Hospital Central de Maputo tendo consumido a informação clínica de alguns pacientes que ali se encontrava a mais de 10 anos.
No âmbito do combate à COVID-19 no país, o Banco ABSA, anunciou nesta terça-feira (27), em Maputo, a doação de 36 toneladas de sabão, produto usado para a lavagem das mãos, uma das principais medidas de prevenção contra esta pandemia.
Falando no acto da recepção da doação, o Secretario Permanente do Ministério da Saúde (MISAU), Dr. Zacarias Zingonga, manifestou o sentimento de gratidão pelo inestimável apoio que o Banco prestou.
“ Queremos agradecer ao ABSA por este apoio e garantir que este produto irá chegar às Unidades Sanitárias e será usado para o fim que se propõe, a higienização das mãos ao nível dos utentes das instalações da saúde, para melhor prevenção do Coronavírus ”.
O Secretario Permanente lembrou ainda que a higienização das mãos é uma das principais medidas para a prevenção de contaminação pelo Coronavírus.
“ É importante referir que não podemos descurar as demais medidas, nomeadamente, o distanciamento social, o uso de máscaras, entre outras medidas estabelecidas no âmbito do Estado de Emergência declarado por Sua Excelência Presidente da República por razões de pandemia do COVID-19 ”, concluiu.
Tânia Oliveira, Directora do Serviço ao Cliente no ABSA e Membro da Comissão Executiva do Banco, referiu ser um dever humanitário da instituição apoiar o MISAU no combate ao novo Coronavirus.
" Temos conhecimento das dificuldades que as comunidades enfrentam. Por essa razão, estamos comprometidos em envidar esforços para ajudar a travar a propagação do vírus nas comunidades e mitigar os seus efeitos. Com este acto prestamos a nossa solidariedade a cerca de 150 mil Moçambicanos".
Oliveira reiterou que o Banco vai continuar a apoiar o MISAU, para o mais cedo possível, o país possa ultrapassar esta situação.
A cerimónia de recepção das 36 toneladas de sabão foi testemunhada por quadros do MISAU e do Banco.
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